Aline Ekeland

Crenças são percepções condicionadas que são construídas sobre memórias antigas de dor e prazer. Essas memórias são baseadas em como interpretamos as nossas experiências ao longo da vida. Ao nos apegarmos emocionalmente as pessoas, eventos ou circunstancias, construimos efetivamente as bases de nossos sistemas de crenças.

Nossas crenças, NÃO são fatos. Podem sim serem confundidas com fatos, pois são conclusões que nós mesmos tiramos com base nas experiências que tivemos na nossa própria infância, porém na fase adulta podem e muitas vezes se tornam obstáculos, pois não são mais compatíveis com as circunstâncias da vida que você vive e você acaba se sentindo preso à padrões de linguagens do passado que foram ensinados à você como certos.

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As Crenças Limitantes surgem como nossos maiores desafios. Gostariam de um exemplo simples? Quando nos deparamos com o mundo ao nosso redor e percebemos que não estamos abertos o suficiente para enfrentarmos determinadas situações reagindo defensivamente. Esse é um dos primeiros sinais das nossas crenças limitantes influenciando as nossas decisões. Dizer automaticamente NÃO ao novo, ao desconhecido, demonstra claramente a resistência do nosso inconsciente ao novo, pois aquela crença que já estava enraizada, que foi previamente imposta e construída ao longo de tantos anos na sua mente agora não vai querer ser questionada, pois se sente “confortável” vivendo do mesmo jeito que vivia, e nao vai querer agora ter que fazer esforço para mudar e se adaptar.

Mas e agora? E se eu não precisar mudar? Quais serão meus verdadeiros resultados se eu extender essa mudança por mais um tempo? Se eu realmente achar que não preciso mudar porque me sinto certo e as pessoas ao meu redor estão erradas? E se me acho diferente? E se meus valores são diferentes? E se EU penso diferente? E se ninguém realmente me entende?

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O primeiro grande fator que precisamos discutir para avaliamos nossos comportamentos para sabermos em que nível estamos conosco mesmos, é o de identificar qual o tipo de sabotagem você utiliza para justificar os teus fracassos. Esse é o primeiro passo da minha análise como Coach. O que você está fazendo repetidamente para se manter no mesmo lugar e não obter resultados diferentes.

A vitimação surge naturalmente entre a maioria dos os seres humanos. É sempre muito mais conveniente culpar o mundo, a familia, o marido, os filhos, a vida, do que a si mesmo das próprias escolhas. A conscientização de que somos responsáveis pelos nossos próprios atos, da auto-responsabilidade pelo próprio fracasso dói, e culpar a si mesmo se torna um ato desnecessário quando podemos livremente distribuir ao mundo parcela da culpa. Culpamos a todos e nos esquecemos que possuímos a liberdade de escolha de traçar nossos próprios caminhos, de nos separamos de casamentos abusivos, de estudarmos para adquirimos mais conhecimento, procurarmos nos empreender e encontrar novas fontes de renda, cuidarmos da nossa alimentação para não ficarmos doentes, entre muitas outras coisas.

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Agora, neste momento você provavelmente já esta resmungando. Sabe por que? Porque as suas CRENÇAS LIMITANTES, aquelas que falei lá encima estão te alertando do que você não quer fazer. Lembra? Você vai preferir justificar, arrumar outras opções, argumentar e até brigar para não ter que aceitar que enquanto você não entender que está impedindo o curso natural da evolução da sua própria essência, você estará afixado à padrões antigos de bloqueios emocionais que foram impostos à você no passado, e não irá prosperar na sua vida. Nao irá mudar a sua vida afetiva, os seus relacionamentos continuarão com os mesmos resultados de sempre, a sua construção de casamento sempre terá a mesma base anterior com os mesmos materiais de sustentação que tinham, consequentemente você não saberá suportar eventuais desafios, pois pessoas que não evoluem, que não se transformam, que não se amoldam ou se adaptam, não se tornam capazes de sobreviver sem entrar em crises profundas. O constante treino da adaptação para mudanças, nos torna mais maleáveis e consequentemente mais preparados para as grandes mudanças quando elas acontecem nas nossas vidas. O exercício de enxergar o outro, é de fato o mais difícil de todos. Sair de si e se imaginar vivendo o que o outro sentiria é um ato de conscientização profunda e crescimento interior. Já no aspecto das finanças, tão pouco, haverá grandes mudanças, a maneira de como vê o dinheiro, o novo mundo das finanças de hoje, a evolução monetária do mundo, as novas tendencias globais, como devemos nos atualizar no mercado, quais as grandes novas estratégias.... Se você não tiver algum tipo de interesse e se decidir se fazer de coitado, ou querer justificar seu desinteresse, porque se torna mais fácil se omitir do que do que tentar mudar as suas crenças, a sua vida será um grande desperdício.

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Enquanto você estiver preso as suas CRENÇAS porque se acha único e especial, o resultado vai ser daqui há 1, 2, 5 ou 10 anos pra frente se vendo sozinho, sem dinheiro e se lamentando do por que nada significativamente mudou pra você.